Jogadoras da WSL2 passam a ter acesso à associação de atletas profissionais

Josias Junior

As atletas que disputam a Women’s Super League 2 (WSL2) já podem filiar-se à Professional Footballers’ Association (PFA). A medida acompanha a transformação da segunda divisão inglesa em liga totalmente profissional.

Com a mudança de nome de Women’s Championship para WSL2 a partir da temporada 2025/26, os 12 clubes do torneio adotaram rotinas de trabalho em tempo integral. Dessa forma, a Inglaterra se torna o único país com duas divisões femininas profissionalizadas.

A filiação à PFA garante apoio em temas como contratos, direitos trabalhistas e condições de trabalho. “Oferecer suporte às jogadoras é essencial para o que a PFA faz. É importante estar presente quando as decisões são tomadas”, afirmou o diretor-executivo da entidade, Maheta Molango.

Um relatório independente sobre o futebol feminino, encomendado pelo governo britânico e conduzido em 2023 pela ex-meio-campista da seleção inglesa Karen Carney, apontou a necessidade de representação sindical formal tanto na WSL quanto na WSL2. Molango acrescentou que os serviços prestados pela PFA só serão sustentáveis se houver financiamento adequado por parte dos organizadores das competições, algo que, segundo ele, começa a ser resolvido com a WSL Football assumindo a gestão das ligas.

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Imagem: bbc.com

Além das mudanças institucionais, o programa Women’s Football Weekly, apresentado por Ben Haines, Ellen White e Jen Beattie, retorna nesta temporada. Novos episódios são publicados às terças-feiras no BBC Sounds, com entrevistas e conteúdo extra sobre o futebol feminino.

Com informações de BBC Sport

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