Mais de 700 policiais serão empenhados na operação de segurança para o confronto entre Aston Villa e Maccabi Tel Aviv, marcado para quinta-feira (3) em Villa Park, pela Liga Europa.
Moradores nas imediações do estádio foram alertados para possíveis transtornos devido ao grande efetivo. Inicialmente, torcedores do clube israelense estavam proibidos de comparecer após avaliação de risco da Polícia de West Midlands, decisão posteriormente criticada por figuras políticas como o primeiro-ministro Sir Keir Starmer. Mesmo com a liberação posterior, o Maccabi decidiu não utilizar a cota de ingressos, citando o “ambiente tóxico” criado em torno da partida.
Grupos pró-Palestina pediram o cancelamento do jogo e planejam protestos. O comandante da Polícia de Birmingham, Tom Joyce, avisou que qualquer ato ilegal será coibido. “Quem quebrar a lei será tratado diretamente, assim como aqueles que incitarem ódio”, afirmou. Segundo ele, a operação incluirá patrulhas a cavalo, cães, drones, policiais de trânsito e equipes de mediação de protestos.
“Estamos trabalhando com a prefeitura de Birmingham, Aston Villa e outros serviços de emergência para equilibrar o direito de protestar com o dever de proteger todas as comunidades”, acrescentou Joyce. “Nosso objetivo é permitir que as pessoas desfrutem do jogo, mantenham protestos pacíficos e garantam a segurança em toda Birmingham.”
Imagem: espn.com
O Safety Advisory Group (SAG), responsável pelo certificado de segurança de Villa Park, vetou a presença da torcida visitante após a análise policial. Mesmo sem a torcida do Maccabi, a partida seguirá com forte aparato de segurança para assegurar a tranquilidade do evento e dos arredores.
Com informações de ESPN