Arsenal enfrenta Chelsea na WSL sob pressão para encurtar diferença de cinco pontos

Josias Junior

Arsenal e Chelsea medem forças neste sábado, pela Women’s Super League (WSL), com cenários opostos na tabela. As atuais campeãs europeias estão cinco pontos atrás das líderes invictas e já deixaram sete pontos pelo caminho nas seis primeiras rodadas. Um novo tropeço ampliaria a desvantagem para oito pontos em um campeonato de apenas 22 jogos.

Arsenal precisa reagir

O confronto é considerado decisivo para o Arsenal e para a técnica Renée Slegers. Além da liga, a equipe concilia viagens e rodízio de elenco na Champions League, o que coloca à prova a profundidade do grupo. Última campeã inglesa em 2019, a equipe vê na partida uma chance de manter viva a luta pelo título nacional.

No ataque, a produção caiu. Após emplacar oito jogos seguidos em casa com quatro ou mais gols na temporada passada, o time londrino agora desperdiça chances: foram 113 finalizações, mas apenas 40 no alvo (35,4%).

Na defesa, a goleira Daphne van Domselaar soma só dois jogos sem sofrer gol. A ausência prolongada da vice-capitã Leah Williamson obriga Slegers a testar parceiras para Steph Catley. A jovem Katie Reid, de 19 anos, tem assumido a função, ainda que mostre inexperiência em alguns momentos.

O título da Champions League conquistado em 2024 garante respaldo à treinadora, mas o contrato dela termina ao fim da atual temporada. Ficar sem troféus aumentaria a pressão sobre sua renovação.

Chelsea mantém liderança, mas busca consistência

Mesmo sem exibir o domínio habitual, o Chelsea segue eficiente. A vitória sobre o Manchester City e o empate diante do Manchester United mantêm o clube um ponto à frente do City, dois do United e cinco do Arsenal.

Arsenal enfrenta Chelsea na WSL sob pressão para encurtar diferença de cinco pontos - Imagem do artigo original

Imagem: espn.com

Foi justamente contra o Arsenal que veio o ponto de virada da campanha passada: triunfo por 2 a 1 no Emirates, o primeiro no estádio rival, resultado que derrubou o então técnico Jonas Eidevall. Agora, novo resultado positivo pode afastar de vez a concorrência direta.

O sistema defensivo das Blues apresenta falhas incomuns, e o ataque sente a falta de uma referência. Aggie Beever-Jones marca presença com quatro gols em sete partidas, mas trabalha sem a companhia de uma centroavante de ofício. Mayra Ramírez só retorna em 2026, e Sam Kerr ainda tem minutos controlados após longa lesão.

Apesar das oscilações, o Chelsea perdeu menos pontos em toda a temporada passada do que nos seis jogos iniciais deste ano. Ainda assim, a equipe segue invicta e com a chance de ampliar a vantagem na liderança caso volte a superar o Arsenal.

Com informações de ESPN

Compartilhe esta notícia