Copa do Mundo 2026: 145 seleções já estão eliminadas; veja quem ficou de fora e os principais jogadores ausentes

Josias Junior

Faltando seis vagas para completar o quadro de 48 participantes, as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 já deixaram 145 seleções pelo caminho. Até o momento, 42 países asseguraram presença no torneio que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá. Os últimos classificados serão definidos na próxima Data Fifa, em março, quando ocorrerão as repescagens europeias (quatro vagas) e os play-offs intercontinentais (duas vagas).

Estreias e ausências de peso

Na edição que marcará as estreias de Curaçao, Uzbequistão e Cabo Verde, algumas nações tradicionais não conseguiram avançar. Da Europa, Sérvia, Grécia e Hungria estão fora. Na África, Nigéria — sete participações desde 1994 — e Camarões — seis presenças e quartas de final em 1990 — não passaram pelas eliminatórias. China e Índia, os dois países mais populosos do mundo, também não estarão no Mundial.

Na Concacaf, Trinidad e Tobago lidera a lista de eliminados, enquanto Costa Rica e Honduras foram as últimas a cair. Na Conmebol, Venezuela, Peru e Chile já não têm chances. Entre os 11 membros da Oceania, nove foram eliminados.

Quem já deu adeus

Confira as seleções já eliminadas por confederação:

Europa (UEFA): Eslovênia, Grécia, Bielorrússia, Geórgia, Bulgária, Hungria, Armênia, Chipre, San Marino, Islândia, Azerbaijão, Finlândia, Malta, Lituânia, Cazaquistão, Liechtenstein, Sérvia, Letônia, Andorra, Ilhas Faroe, Montenegro, Gibraltar, Luxemburgo, Israel, Moldávia, Rússia*.

Ásia (AFC): Mongólia, Maldivas, Guam, Sri Lanka*, Macau, Camboja, Timor-Leste, Brunei, Butão, Laos, Índia, Afeganistão, Síria, Mianmar, Tailândia, Singapura, Malásia, Taipé Chinês, Turcomenistão, Hong Kong, Vietnã, Filipinas, Tadjiquistão, Paquistão, Iêmen, Nepal, Líbano, Bangladesh, Quirguistão, Coreia do Norte, Omã, Palestina, Kuwait, Indonésia, China, Bahrein, Emirados Árabes Unidos.

África (CAF): Burquina Faso, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Etiópia, Djibouti, Sudão, Togo, Mauritânia, Sudão do Sul, Nigéria, Benin, Lesoto, Ruanda, Zimbábue, Camarões, Líbia, Angola, Maurício, Essuatíni, Níger, Tanzânia, Zâmbia, Congo*, Eritreia*, Gabão, Gâmbia, Quênia, Burundi, Seychelles, Uganda, Moçambique, Guiné, Botsuana, Somália, Namíbia, Libéria, Malaui, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Madagascar, Mali, Comores, República Centro-Africana.

América do Norte e Central (Concacaf): Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens Americanas, Cuba, Ilhas Cayman, Antígua e Barbuda, Granada, São Cristóvão e Névis, Bahamas, Santa Lúcia, Aruba, Barbados, Guiana, Montserrat, Belize, República Dominicana, Dominica, Ilhas Virgens Britânicas, Porto Rico, São Vicente e Granadinas, Anguila, Guatemala, El Salvador, Trinidad e Tobago, Bermudas, Nicarágua, Costa Rica, Honduras.

América do Sul (Conmebol): Venezuela, Peru, Chile.

Oceania (OFC): Ilhas Cook, Samoa Americana, Tonga, Ilhas Salomão, Papua-Nova Guiné, Vanuatu, Samoa, Taiti, Fiji.

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Imagem: bbc.com

* Países suspensos total ou parcialmente durante as eliminatórias.

22 ainda sonham

Com 42 classificados e 145 eliminados, restam 22 seleções na disputa pelas seis vagas finais — quatro via repescagem da UEFA e duas nos play-offs intercontinentais.

Craques que ficarão em casa

Assim como ídolos do passado, a exemplo de George Best (Irlanda do Norte) e George Weah (Libéria), várias estrelas atuais não disputarão a Copa. A BBC montou um time simbólico dos melhores jogadores ausentes:

Escalação: Jan Oblak (Eslovênia); Ola Aina (Nigéria), Willi Orban (Hungria), Nikola Milenkovic (Sérvia), Milos Kerkez (Hungria); Bryan Mbuemo (Camarões), Dominik Szoboszlai (Hungria), Carlos Baleba (Camarões), Khvicha Kvaratskhelia (Geórgia); Serhou Guirassy (Guiné), Victor Osimhen (Nigéria).

Oblak, goleiro do Atlético de Madrid, acumula 82 partidas pela Eslovênia. No ataque, o nigeriano Victor Osimhen marcou oito gols nas eliminatórias, mas não conseguiu levar seu país ao torneio. O georgiano Kvaratskhelia, 12º na Bola de Ouro de 2025, é outro destaque que verá a competição pela televisão.

As repescagens de março definirão os últimos classificados e, consequentemente, os últimos jogadores que ainda podem evitar ficar de fora do maior torneio de seleções do planeta.

Com informações de BBC Sport

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