Manchester United planeja cortar £1 milhão semanais em salários e reforçar meio-campo
O Manchester United prepara uma redução de aproximadamente £1 milhão por semana em sua folha salarial, abrindo espaço para investir em reforços jovens e de longo prazo para o meio-campo na próxima janela de transferências de verão.
Economia virá de contratos que se encerram
A projeção de economia considera o fim dos vínculos de Casemiro, Harry Maguire e Jadon Sancho, além da expectativa de que o salário de Marcus Rashford — hoje em £325 mil semanais — deixe de pesar no orçamento caso o Barcelona exerça a opção de compra ao término do empréstimo.
Atualmente, Sancho recebe £300 mil por semana e tem contrato até o fim da temporada; o atacante está emprestado ao Aston Villa depois de passagens provisórias por Chelsea e Borussia Dortmund. Já Casemiro ganha £350 mil semanais, enquanto Maguire recebe £200 mil. O clube admite discutir renovações com a dupla, mas apenas com valores bem menores e contratos baseados em desempenho.
Alvos para o meio-campo
Com a economia anual superior a £50 milhões, o United pretende competir pelas contratações de Carlos Baleba (Brighton), Adam Wharton (Crystal Palace) e Angelo Stiller (VfB Stuttgart).
Baleba, meio-campista camaronês de 21 anos, chegou a ser sondado em agosto, quando o Brighton fixou preço de £115 milhões. Wharton, inglês de 21 anos, e Stiller, alemão de 24, continuam no radar; o primeiro pode custar parte de um investimento estimado em £180 milhões se vier em pacote com Baleba, enquanto o segundo é avaliado em torno de £50 milhões.
Movimentação só no verão
Embora dependa de Casemiro — que completará 34 anos em fevereiro —, a diretoria descarta novas peças para o meio-campo em janeiro. A estratégia é esperar até o verão, quando os alvos principais estarão disponíveis e o espaço na folha já estará garantido.
Contexto financeiro
Após investir £225 milhões na última janela em Matheus Cunha, Bryan Mbeumo, Benjamin Sesko e no goleiro Senne Lammens, o United enfrentou limites orçamentários e recusou incluir Romeo Lavia na negociação que levou Alejandro Garnacho ao Chelsea por £40 milhões, citando dúvidas sobre a condição física do volante.
Imagem: espn.com
A ausência em competições europeias tirou ao menos £40 milhões de receita nesta temporada, mas a política de corte de custos sob a gestão da Ineos — que assumiu o futebol do clube — e a redução de 25% dos salários fora da Liga dos Campeões fizeram a folha cair para £313 milhões em 2024-25, o menor patamar desde 2017-18.
Com a mudança de perfil, a diretoria descarta novas contratações de estrelas veteranas com salários elevados, como ocorreu com Cristiano Ronaldo, Raphaël Varane e o próprio Casemiro, priorizando jogadores em ascensão e contratos sustentáveis.
O planejamento segue sob a supervisão do diretor de futebol Jason Wilcox e do técnico Ruben Amorim, que enxergam na próxima janela a etapa decisiva da reconstrução do elenco.
Com informações de ESPN
