Paquetá erra pênalti após ordem de Ancelotti e Brasil explica mudança de batedor

Josias Junior

O empate por 1 a 1 entre Brasil e Tunísia, em amistoso disputado na terça-feira, 19 de novembro de 2025, em Lille, na França, ganhou contornos dramáticos quando Lucas Paquetá desperdiçou um pênalti aos 32 minutos do segundo tempo.

Até então, a cobrança de penalidade era responsabilidade de Estêvão, atacante de 18 anos do Chelsea, que havia convertido um tiro da marca da cal aos 44 minutos da etapa inicial e empatado o jogo. No segundo pênalti, porém, o técnico Carlo Ancelotti optou por trocar o cobrador.

Foi uma ordem que veio”, relatou Estêvão após a partida. “Eu queria bater, mas apoiei o companheiro para que ele marcasse. Infelizmente ele não fez, mas seguimos de cabeça erguida.”

Paquetá, que entrou no segundo tempo, isolou a bola por cima do travessão. O meio-campista do West Ham pediu desculpas: “Provavelmente teríamos vencido se eu convertesse. A ansiedade me atrapalhou na hora do toque final.”

Decisão do treinador

Ancelotti justificou a mudança. “Quis tirar pressão de Estêvão e escolhi Paquetá, que costuma bater muito bem”, afirmou.

Ano sem vitória, mas com balanço positivo

O resultado manteve a seleção sem triunfos em 2025, mas Estêvão preferiu valorizar a temporada. Contratado pelo Chelsea junto ao Palmeiras por 29 milhões de euros (US$ 38,6 milhões) no meio do ano, ele soma cinco gols em 11 jogos pelo Brasil. “Tem sido especial. Estar na seleção mostra que o trabalho no clube e em casa está sendo bem feito”, disse.

Com informações de ESPN

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