Cardiff (País de Gales) – O capitão galês Aaron Ramsey afirmou que participar da Copa do Mundo de 2026, marcada para Estados Unidos, Canadá e México, seria “a cereja do bolo” em sua carreira.
Dois jogos da classificação
Depois da goleada por 7 a 1 sobre a Macedônia do Norte na última terça-feira, a seleção galesa precisa de apenas duas vitórias para carimbar vaga no Mundial. O sorteio dos playoffs, realizado na quinta-feira, definiu que o País de Gales enfrentará a Bósnia-Herzegovina em Cardiff, em semifinal única marcada para 26 de março. Quem avançar joga em casa a decisão contra Itália ou Irlanda do Norte.
Lesões e futuro incerto no clube
Ramsey, de 34 anos, soma 21 gols em 86 partidas pela seleção, mas está fora dos gramados há 14 meses por lesão. O meio-campista não confirmou a rescisão com o Pumas UNAM, equipe mexicana que o contratou em julho passado por um ano. O clube também não se pronunciou oficialmente. Ainda assim, o jogador admitiu a possibilidade de atuar por outra equipe a partir de janeiro, quando reabre a janela de transferências.
Desde que deixou o Cardiff City ao fim da última temporada, o ex-Arsenal e Juventus disputou apenas seis partidas pelo Pumas, a última delas em setembro, também por conta de problemas físicos. A estadia no México ficou marcada ainda pelo desaparecimento do cachorro da família, Halo, caso que gerou recompensa por informações.
Confiança do técnico e apoio da torcida
O técnico Craig Bellamy declarou que o experiente meio-campista “ainda tem muito a oferecer” e espera contar com ele nos playoffs. A equipe terá mando de campo tanto na semifinal quanto numa eventual final, fator destacado por Ramsey.
“A torcida no Cardiff City Stadium tem sido fundamental. O hino cantado sem música antes dos jogos é de arrepiar”, declarou o camisa 10.
Imagem: bbc.com
Caminho para a carreira de treinador
Interino do Cardiff City nas três últimas rodadas da temporada 2024-25 — sem evitar o rebaixamento do clube à Championship —, Ramsey revelou que pretende seguir no futebol fora das quatro linhas. “Já tirei minhas licenças, acompanhei a seleção contra Liechtenstein e vi de perto todo o trabalho nos bastidores. É algo viciante”, disse.
Agora, o capitão mira a recuperação física para estar à disposição na decisiva partida contra a Bósnia-Herzegovina em março.
Com informações de BBC Sport
