Ryan Christie vira “tradutor” de Ben Gannon-Doak no Bournemouth e exalta potencial do jovem na seleção

Contratado pelo Bournemouth no mês passado em uma negociação avaliada em 25 milhões, o atacante escocês Ben Gannon-Doak, de 19 anos, encontrou uma ajuda inusitada para se adaptar ao novo elenco: o compatriota Ryan Christie, de 30 anos. Com um forte sotaque escocês, Gannon-Doak tem dificuldade para ser compreendido pelos colegas, e Christie assumiu o papel de “tradutor” no vestiário.

“Acho que ninguém entende o que ele fala aqui em Bournemouth”, brincou Christie. “Talvez seja por isso que eu preciso traduzir.” Mesmo com a barreira linguística, o meia garante que o jovem já se sente à vontade no clube. Gannon-Doak estreou na derrota para o Brentford pela Copa da Liga na semana passada antes de se apresentar à seleção.

Peça-chave na campanha rumo ao Mundial

Gannon-Doak ganhou destaque na Escócia na Liga das Nações do ano passado, quando suas atuações diante de Croácia, Polônia e Portugal renderam elogios. Lesionado, ficou fora da repescagem contra a Grécia em março, ausência considerada sentida na queda escocesa para a Liga B.

Christie, que completou 100 jogos na Premier League na vitória por 1 a 0 sobre o Tottenham no sábado, vê no companheiro um diferencial para o ciclo de Eliminatórias que começa nesta sexta-feira (5/9), contra a Dinamarca, no Parken, em Copenhague, às 19h45 (BST), com transmissão ao vivo da BBC.

“Ele é o tipo de jogador que pode mudar a partida”, afirmou o meia. “Não produzimos muitos pontas velozes e ofensivos na Escócia. Ele é direto, positivo e faz a diferença. Precisamos dele na seleção.”

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Imagem: bbc.com

Obstinação por uma vaga na Copa

A Escócia não disputa uma Copa do Mundo desde 1998. Nove jogadores do atual grupo nem tinham nascido naquela campanha, e o mais velho, Grant Hanley, tinha apenas seis anos. A lacuna histórica alimenta a motivação, segundo Christie.

“É o último objetivo que falta para esta geração”, disse. “Quando criança, sofri vendo a Escócia ficar de fora. Queremos mudar isso. Se conseguirmos, provavelmente vou chorar de novo, mas espero que não seja diante das câmeras.”

Com informações de BBC Sport

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