Londres (5.nov.2025) – O diretor-executivo do Wrexham, Michael Williamson, afirmou que Christian Eriksen rejeitou, no último verão europeu, a possibilidade de defender o clube galês porque não desejava participar da série “Welcome to Wrexham”.
Segundo Williamson, o primeiro contato com o representante do meio-campista foi marcado por cautela. “Eles disseram que não queriam que a história dele entrasse em um documentário. Pensaram que nosso interesse era apenas cinematográfico”, relatou o dirigente ao podcast “That Wrexham Podcast”.
Eriksen, de 33 anos, estava sem contrato após deixar o Manchester United. Recién promovido à Championship, o Wrexham buscava atletas capazes de elevar o nível da equipe. Williamson, que integrou o conselho da Inter de Milão quando o dinamarquês atuava na Série A (2020-21), ressaltou que a intenção era exclusivamente esportiva. Ainda assim, o jogador preferiu continuar em um “clube de primeira divisão” e, em setembro, acertou com o Wolfsburg, da Bundesliga.
Impacto no mercado
Embora o negócio não tenha avançado, a divulgação do interesse serviu como “sinal de ambição” para outros atletas, de acordo com o executivo. “Muita gente percebeu que queríamos ser competitivos”, explicou. A partir daí, o Wrexham fechou contratações como Kieffer Moore, Josh Windass, Liberato Cacace, Lewis O’Brien e Conor Coady.
O clube quebrou seu recorde de transferências três vezes na janela, desembolsando cerca de £10 milhões pelo atacante galês Nathan Broadhead e um total aproximado de £33 milhões em reforços.
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Situação na tabela
Atualmente, o Wrexham ocupa a 16ª posição da Championship, cinco pontos abaixo da zona de play-offs. Williamson acredita que serão necessárias “algumas janelas” para montar um elenco capaz de lutar pelo acesso.
Com informações de ESPN