A abertura da janela de transferências em 1º de janeiro de 2026 coloca Arsenal, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Chelsea e Tottenham diante de decisões cruciais para a segunda metade da temporada da Premier League.
Arsenal
Necessidade: o elenco montado por Mikel Arteta, após investir cerca de 250 milhões de libras no último verão europeu, ainda carece de alternativas no meio-campo. A ausência recorrente do capitão Martin Ødegaard expôs a falta de criatividade quando o norueguês não está disponível.
Como resolver: o clube avalia contratar um meio-campista criativo por empréstimo de curto prazo. Entre as opções cogitadas internamente aparece Kobbie Mainoo, do Manchester United, cuja liberação dependeria de reposição em Old Trafford.
Manchester City
Necessidade: mesmo após gastar aproximadamente 360 milhões de libras em 2025, Pep Guardiola busca laterais mais qualificados, reposição para o volante Rodri, ainda com problemas físicos, e um atacante que divida a responsabilidade de gols com Erling Haaland.
Como resolver: com folga financeira, o City monitora Antoine Semenyo, do Bournemouth, liberado por cláusula de 65 milhões de libras. A não classificação de Gana para a Copa Africana de Nações mantém o jogador disponível em janeiro. O clube também estuda oferta alta pelo meio-campista Elliot Anderson, do Nottingham Forest.
Chelsea
Necessidade: o elenco de Enzo Maresca apresenta carência no gol, na zaga central e na lateral esquerda, apesar do excesso de atacantes.
Como resolver: os Blues voltam a mirar Mike Maignan, do Milan, em fim de contrato. Para a defesa, Marc Guéhi, do Crystal Palace, é visto como solução imediata e acessível, pois também entra nos últimos seis meses de vínculo. Jovens como Anderson (Forest) e Mainoo (United) seguem no radar.
Manchester United
Necessidade: após reforços ofensivos na janela passada, Ruben Amorim exige dois novos meio-campistas e alas para o sistema 3-4-3. A saída de atletas para a Copa Africana de Nações (Bryan Mbeumo, Amad Diallo e Noussair Mazraoui) restringe manobras no mercado.
Como resolver: o clube busca gerar espaço no orçamento e admite vender nomes como Mainoo, Joshua Zirkzee, Manuel Ugarte e Tyrell Malacia. Entre as metas estão Anderson, Adam Wharton, Carlos Baleba e Angelo Stiller; o alemão do Stuttgart é considerado o alvo mais viável para janeiro.
Imagem: espn.com
Liverpool
Necessidade: mesmo após investir cerca de 450 milhões de libras no último verão, o time de Arne Slot carece de zagueiro central e reforços no meio-campo. A tentativa frustrada de contratar Guéhi na data-limite expôs a falta de cobertura defensiva.
Como resolver: com caixa fortalecido por vendas que chegaram a 260 milhões de libras, os Reds devem voltar à carga por Guéhi e entram na disputa por Semenyo, do Bournemouth.
Tottenham
Necessidade: as lesões de Dejan Kulusevski e James Maddison, somadas à escassez de gols, provocaram vaias recentes em Londres. Thomas Frank prioriza a chegada de um atacante que concorra com Richarlison e o frequentemente lesionado Dominic Solanke.
Como resolver: apesar de um aporte de 100 milhões de libras dos proprietários em outubro, o valor foi destinado à saúde financeira do clube. A possível venda de Richarlison ao Everton abriria caminho para a chegada de Ivan Toney, atualmente no Al Ahli, mas também desejado pelos Toffees. A ausência de Daniel Levy, que deixou o cargo de presidente executivo em setembro, torna a janela ainda mais desafiadora.
Com a aproximação de janeiro, todos os departamentos de futebol trabalham para transformar essas necessidades em negociações que podem determinar o sucesso ou o fracasso na reta final da temporada.
Com informações de ESPN